sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia das Mulheres


Homenagem do Policial Hugo às Mulheres


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca , ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Em 1975 através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.

O dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

A presença da mulher na Polícia Militar

Em 29 de maio de 1981, com o Decreto 21336 assinado pelo Governador do Estado Doutor Francelino Pereira dos Santos, surge a Polícia Feminina da PMMG.

A Corporação passou por um processo de humanização de suas atividades graças a versatilidade, a docilidade, o garbo e a disciplina da mulher.

No processo de seleção , aproximadamente 2000 candidatas concorreram as 120 vagas de Policial Feminino.

A Companhia de Polícia Feminina teve participação importante em trabalhos específicos de policiamento ostensivo fardado, em locais onde houvesse a freqüência de mulheres, menores e pessoas idosas, ou onde a ação policial masculina se via prejudicada e fosse complementada pela Policial Feminino.

A presença da Policial Feminino passou a ser freqüente nos eventos realizados em Estádios, nos Aeroportos, no terminal rodoviário de Belo Horizonte e em vários pontos da capital que necessitassem de seu serviço.

Com o tempo a Corporação passou a empregar as mulheres em atividades que eram exclusivos do policial masculino, ou seja, em atividades de trânsito, policiamento a pé, policiamento motorizado e até controle de distúrbios sociais.

Em 18 de maio de 1993, através da Lei 1199, as policiais femininas que pertenciam a um quadro específico , passaram a integrar os quadros masculinos. Há a criação de um quadro único na Polícia Militar.

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