1- O ALCOOLISMO É DOENÇA?
Sim.
É uma doença crônica, incurável e que mata; Como são por exemplo, a
hipertensão arterial e o diabetes. A única maneira de controlar essa
doença é evitar ingerir bebidas alcoólicas. A morte pode ocorrer quando o
álcool causa problemas graves no fígado(cirrose), coração (infarto),
pâncreas (pacreatite), cérebro (distúrbios mentais), etc; ou quando está
relacionado a acidentes, traumas, homicídios, suicídios...o
2- O QUE É DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL?
É
uma condição em que o álcool (bebidas alcoólicas) passa a fazer parte
da vida do sujeito. Com isso, gradualmente ele abandona compromissos
familiares, sociais e no trabalho; causa conflitos com familiares
próximos; gera endividamento financeiro; se isola das pessoas e tem sua
vida centralizada nas bebidas alcoólicas e no ato de beber.
3- EXISTE TRATAMENTO PARA O ALCOOLISMO?
Sim,
existe. Necessita primeiramente da adesão do alcoolista (dependente),
ou seja da conscientização de que o álcool está prejudicando sua vida e
reconhecer a sua doença. O tratamento compreende a abordagem por uma
equipe multidisciplinar de profissionais experientes no assunto, tais
como médicos, psicólogos , dentistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
4- QUE PAPEL CABE AO ALCOOLISTA?
É
a parte mais importante e também, a mais difícil na tentativa de
controle da doença: reconhecer que está doente e desejar o tratamento. O
mais sério problema na abordagem do alcoolismo é a negação do hábito
de beber, tornando o tratamento inviável.
5- É POSSÍVEL CONTROLAR O ALCOOLISMO?
Conhecendo
os primeiros sinais indicadores de um alcoolismo em evolução, pode-se
tomar as providências necessarias para cuidar da doença antes que ela se
agrave. É necessário que o sujeito conheça a realidade dos distúrbios
orgânicos e sociais de que padece para ser convencido de sua doença e
encaminhado para o tratamento em um local adequado.
Tratamento
No mundo inteiro, os melhores resultados têm sido apresentados pela
Associação dos Alcoólatras Anônimos (AAA). Sua
eficiência é maior do que qualquer forma isolada de psicoterapia
ou controle farmacológico. É importante lembrar que um distúrbio
psiquiátrico de base pode estar levando o paciente à bebida,
como a depressão, a fobia social e outros transtornos. Por isso a investigação
das causas deve ser feita pelo psiquiatra.
Não desista!
A
maioria das pessoas não reduzem ou param de beber de uma vez. Como em
um regime, não é fácil mudar. Tudo bem , se você não atingir seu
objetivo logo na primeira vez, tente de novo. Lembre-se, procure ajuda
das pessoas que gostam de você e que queiram ajudar.
NÃO DESISTA DE VOCÊ!
Um abraço,
Policial Hugo.
fonte SENAD.