segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O CIGARRO É A PRINCIPAL CAUSA EVITÁVEL DE MORTE PREMATURA

Utilizado pelos Índios das Américas desde os tempos pré-colombianos, o cigarro virou produto industrial há cerca de 150 anos. Cigarro e cinema, portanto, são quase da mesma idade. Durante muito tempo essas duas invenções do fim do século XIX caminharam lado a lado.
Intencionalmente ou não, o cinema popularizou o hábito de fumar. O cigarro sempre acompanha o mocinho dos filmes de caubói, compõe personalidade de heróis e vilões, homens e mulheres, jovens e idosos.
Se, por um lado, o cinema e a televisão alimentaram o mito do cigarro, por outro, esses veículos apenas retratavam o grande consumo desta droga. Nos últimos anos uma soma de fatores tem reduzido bastante o uso de cigarro. Ainda assim, todos os dias, cerca de 15 bilhões de cigarros são fumados em todo o mundo. No Brasil, o consumo caiu drasticamente, mas continua longe do aceitável.
A nicotina é uma droga “leve”, mas é capaz de causar dependência difícil de ser vencida. Curiosamente não é a nicotina que causa as doenças relacionadas ao uso de cigarro, mas sim o alcatrão e os mais de 4000 aditivos químicos presentes na fumaça do cigarro.
Ter noção que o cigarro provoca dependência e que é difícil escapar dela é fundamental para não cair nas “mãos” desta droga que é “aceita” pela sociedade, mas provoca vários tipos de doenças.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O QUE É DROGA E COMO DEVEMOS ABORDAR ESTA QUESTÃO?

O QUE É DROGA E COMO DEVEMOS ABORDAR ESTA QUESTÃO? A palavra tem muitos usos e significados. A questão das drogas podem ter diferentes abordagens. O que é droga afinal? Qualquer medicamento é uma droga? Porque a cocaína é proibida e o álcool não, se ambos causam dependência? Maconha é droga? Mas é um produto da natureza... E o (cigarro) é droga? Então por que não o proíbem? Aspirina é droga? De que droga, afinal estamos tratando?
Se você alguma vez ficou confuso na hora de responder perguntas assim, relaxe, isso é comum. A questão das drogas cresceu nos últimos anos e cada um trata do assunto do seu modo. Por isto ficamos confusos.
Lemos no jornal que “a Polícia prendeu meliantes que agiram sob efeitos de drogas”. Automaticamente pensamos em cocaína, maconha, crack ou qualquer outra droga associada ao trafico e ao crime. A droga que falarei não está necessariamente ligada ao crime.
Meu critério será o mesmo da mídia, que valoriza o conteúdo dramático, moral dos fatos. Muito menos o que só vê a questão legal, meu foco será outro o na saúde física, mental e social. “Naturais” ou sintéticas, legalizadas ou proibidas, cultuadas ou temidas pela sociedade. Qualquer substancia que altere o funcionamento do nosso corpo ou mente( e não é classificada como alimento) é uma droga vai merecer nossa atenção pois influi na saúde e convívio das pessoas.
É sobre isto que vou começar a postar nos próximos dias em nosso grupo, conto com o apoio de todos comentando e sugerindo, isto poderá ajudar muitas pessoas a tirarem duvidas de seus filhos a respeito das drogas e seus perigos.

segunda-feira, 11 de março de 2013

VEJA O QUE TEM NO CIGARRO



O cigarro contem em sua composição cerca de 4700 substâncias tóxicas conheça algumas destas substâncias.
·         Nicotina: É a causadora do vício;
·         Benzopireno: Substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
·         Substâncias radioativas: Como o polônio 210 e carbono 14;
·         Agrotóxicos: Como o DDT;
·         Solventes: Como o benzeno;
·         Metais pesados: Como chumbo e o cádmio. Um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago;
·         Níquel e arsênico: Armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes, resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc;
·         Amônia: Utilizado em limpadores de banheiro;
·         Formol: Componente de cadáver;
·         Monóxido de carbono: É o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado;
Pense bem antes de experimentar um cigarro,os riscos são muitos.

Um abraço,
Policial Hugo.

domingo, 3 de março de 2013

DROGAS SINTETICAS UM PERIGO REAL

DEFINIÇÃO DAS DROGAS SINTETICAS
Perturbadores ou Alucinógenos sintéticos são substâncias fabricadas (sintetizadas) em laboratório, não sendo, portanto, de origem natural, e que são capazes de promover alucinações no ser humano. Vale a pena recordar um pouco o significado de alucinação: "é uma percepção sem objeto".
Isto significa que, mesmo sem ter um estímulo (objeto) a pessoa pode sentir ver, ouvir. Como exemplo, se uma pessoa ouve uma sirene tocando e há mesmo uma sirene perto, esta pessoa está normal; agora se ela ouve a sirene e não existe nenhuma tocando, então a pessoa está alucinando ou tendo uma alucinação auditiva. Da mesma maneira, sob a ação de uma droga alucinógena ela pode ver um animal na sala (por exemplo, um elefante) sem que, logicamente, exista o elefante; ou seja, a pessoa está tendo uma alucinação visual.
LSD-25
O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente. É utilizado habitualmente por via oral, embora possa ser misturado ocasionalmente com tabaco e fumado. Algumas microgramas (e micrograma é um milésimo de uma miligrama que, por sua vez, é um milésimo de um grama) já são suficientes para produzir alucinações no ser humano.

ÊXTASE
O MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina), conhecido popularmente como ÊXTASE foi sintetizado e patenteado por Merck em 1914, inicialmente como moderador de apetite. É uma droga de uso relativamente recente e esporádico no Brasil. Além de seu efeito alucinógeno, caracterizado por alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, ataques de pânico, psicoses e alucinações visuais, provoca efeitos estimulantes como o aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorese e euforia.
Em resumo o MDMA é a droga que, além de produzir alucinações, pode também produzir um estado de excitação, o que é duplamente perigoso. Dado que este produto é ainda pouco usado no nosso meio (e seus efeitos! psíquicos não diferem muito dos do LSD) ele não mais será mencionado nesta matéria.

EFEITOS NO CÉREBRO PRVOCADO POR ESTAS DROGAS
O LSD-25 atua produzindo uma série de distorções no funcionamento do cérebro, trazendo como conseqüência uma variada gama de alterações psíquicas.
A experiência subjetiva com o LSD-25 e outros alucinógenos depende da personalidade do usuário, suas expectativas quanto ao uso da droga e o ambiente onde ela é ingerida. Enquanto alguns indivíduos experimentam um estado de excitação e atividade, outros tornam-se quietos e passivos. Sentimentos de euforia e excitação ("boa viagem") alternam-se com episódios de depressão, ilusões assustadoras e sensação de pânico ("má viagem"; bode).
LSD-25 é capaz de produzir distorções na percepção do ambiente --- cores, formas e contornos alterados, além de sinestesias, ou seja, estímulos olfativos e táteis parecem visíveis e cores podem ser ouvidas.
Outro aspecto que caracteriza a ação do LSD-25 no cérebro refere-se aos delírios. Estes são o que chamamos: "juízos falsos da realidade", isto é, há uma realidade, um fato qualquer, mas a pessoa delirante não é capaz de avaliá-la corretamente. Os delírios causados pelo LSD costumam ser de natureza persecutória ou de grandiosidade.

EFEITOS NO RESTO DO ORGANISMO
O LSD-25 tem poucos efeitos no resto do corpo. Logo de início, 10 a 20 minutos após tomá-lo, o pulso pode ficar mais rápido, as pupilas podem ficar dilatadas, além de ocorrer sudoração e a pessoa sentir-se com uma certa excitação. Muito raramente tem sido descritos casos de convulsão. Mesmo doses muitos grandes do LSD não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa, do ponto de vista físico.
EFEITOS TÓXICOS
O perigo do LSD-25 não está tanto na sua toxicidade para o organismo mas sim no fato de que, pela perturbação psíquica, há perda da habilidade de perceber e avaliar situações comuns de perigo. Isto ocorre, por exemplo, quando a pessoa com delírio de grandiosidade julga-se com capacidades ou forças extraordinárias, sendo capaz de, por exemplo: voar, atirando-se de janelas; com força mental suficiente para parar um carro numa estrada, ficando na frente do mesmo; andar sobre as águas, avançando mar a dentro.
Há também descrições de casos de comportamento violento, gerado principalmente por delírios persecutórios como, por exemplo: o drogado atacar dois amigos (ou até pessoas estranhas) por julgar que ambos estão tramando contra ele.
Ainda no campo dos efeitos tóxicos, há também descrições de pessoas que após tomarem o LSD-25 passaram a apresentar por longos períodos (o maior que se conhece é de dois anos) de ansiedade muito grande, depressão ou mesmo acessos psicóticos. O flashback é uma variante deste efeito a longo prazo: semanas ou até meses após uma experiência com LSD, a pessoa repentinamente passa a ter todos os sintomas psíquicos daquela experiência anterior e isto sem ter tomado de novo a droga. O flashback é geralmente uma vivência psíquica muito dolorosa pois a pessoa não estava procurando ou esperando ter aqueles sintomas, e assim os mesmos acabam por aparecer em momentos bastante impróprios, sem que ela saiba porque, podendo até pensar que está ficando louca.
CURIOSIDADE SOBRE O LSD-25
O efeito alucinógeno do LSD-25 foi descoberto em 1943 pelo cientista suíço Hoffman, por acaso, ao aspirar pequeníssima quantidade de pó num descuido de laboratório. Eis o que ele descreveu: "Os objetos e o aspecto dos meus colegas de laboratório pareciam sofrer mudanças ópticas. Não conseguindo me concentrar em meu trabalho, num estado de sonambulismo, fui para casa, onde! uma vontade irresistível de me deitar apoderou-se de mim. Fechei as cortinas do quarto e imediatamente caí em um estado mental peculiar semelhante à embriaguez, mas caracterizado por imaginação exagerada.
Com os olhos fechados, figuras fantásticas de extraordinária plasticidade e coloração surgiram diante de meus olhos". O seu relato detalhado das experiências alucinatórias levou a uma intensa pesquisa desta classe de substâncias, culminando, nas décadas de 50 e 60, no seu uso psiquiátrico, embora com resultados pouco satisfatórios.
Este texto foi elaborado pela equipe do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). Os textos originais estão disponíveis no site http://www.cebrid.epm.br/.

 
um abraço,
Policial Hugo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

COMO AJUDAR UMA PESSOA ALCOLATRA

1- O ALCOOLISMO É DOENÇA?
Sim. É uma doença crônica, incurável e que mata; Como são por exemplo, a hipertensão arterial e o diabetes. A única maneira de controlar essa doença é evitar ingerir bebidas alcoólicas. A morte pode ocorrer quando o álcool causa problemas graves no fígado(cirrose), coração (infarto), pâncreas (pacreatite), cérebro (distúrbios mentais), etc; ou quando está relacionado a acidentes, traumas, homicídios, suicídios...o
2- O QUE É DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL?
É uma condição em que o álcool (bebidas alcoólicas) passa a fazer parte da vida do sujeito. Com isso, gradualmente ele abandona compromissos familiares, sociais e no trabalho; causa conflitos com familiares próximos; gera endividamento financeiro; se isola das pessoas e tem sua vida centralizada nas bebidas alcoólicas e no ato de beber.
3- EXISTE TRATAMENTO PARA O ALCOOLISMO?
Sim, existe. Necessita primeiramente da adesão do alcoolista (dependente), ou seja da conscientização de que o álcool está prejudicando sua vida e reconhecer a sua doença. O tratamento compreende a abordagem por uma equipe multidisciplinar de profissionais experientes no assunto, tais como médicos, psicólogos , dentistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
4- QUE PAPEL CABE AO ALCOOLISTA?
É a parte mais importante e também, a mais difícil na tentativa de controle da doença: reconhecer que está doente e desejar o tratamento. O mais sério problema na abordagem do alcoolismo é a negação do hábito de beber, tornando o tratamento inviável.
5- É POSSÍVEL CONTROLAR O ALCOOLISMO?
Conhecendo os primeiros sinais indicadores de um alcoolismo em evolução, pode-se tomar as providências necessarias para cuidar da doença antes que ela se agrave. É necessário que o sujeito conheça a realidade dos distúrbios orgânicos e sociais de que padece para ser convencido de sua doença e encaminhado para o tratamento em um local adequado.
Tratamento
No mundo inteiro, os melhores resultados têm sido apresentados pela Associação dos Alcoólatras Anônimos (AAA). Sua eficiência é maior do que qualquer forma isolada de psicoterapia ou controle farmacológico. É importante lembrar que um distúrbio psiquiátrico de base pode estar levando o paciente à bebida, como a depressão, a fobia social e outros transtornos. Por isso a investigação das causas deve ser feita pelo psiquiatra.

Não desista!
A maioria das pessoas não reduzem ou param de beber de uma vez. Como em um regime, não é fácil mudar. Tudo bem , se você não atingir seu objetivo logo na primeira vez, tente de novo. Lembre-se, procure ajuda das pessoas que gostam de você e que queiram ajudar.
NÃO DESISTA DE VOCÊ!

Um abraço,
Policial Hugo.
fonte SENAD.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Como saber se uma pessoa próxima está usando crack

 

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.
Ilustração:  jovem comprando a droga
Crédito da imagem: Portal Brasil
É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.
Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).

Comportamento

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.
O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.

Composição química

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.

Fonte:
http://www.brasil.gov.br/crackepossivelvencer/a-droga/cuidado/onde-encontrar-ajuda/vivavoz

um abraço,
Policial Hugo