sexta-feira, 24 de junho de 2016

Uma nova estratégia dos arrombadores de residência



Muitas casas têm sido arrombadas nos últimos dias, pois bem os meliantes estão usando uma estratégia inovadora e eficiente um dos autores vai até a residência visada e toca a campainha, interfone ou até mesmo bate no portão para saber se tem alguém em casa e quando descobrem ai e que vem a inovação eles não entram um outro vai até a casa de um vizinho  e fala que marcou com o morador alguma coisa e o vizinho na maior boa vontade avisa a que horas a futura vitima vai voltar ou costuma voltar. Agora os arrombadores já sabem quanto tempo poderão ficar na casa e se vale a pena entrar. Dica nunca de informação sobre seu vizinho e se possível ligue para ele ou para a policia.

domingo, 12 de junho de 2016

O adolescente, a família e as drogas

A busca da identidade própria e a separação da família podem levar os jovens a se envolverem com as drogas e o crime.

 Durante a adolescência, o jovem busca construir sua identidade tendo a “necessidade” de separar-se da família para pertencer a algum outro meio social. Esse processo de expansão das relações do adolescente gera mudanças em todos os membros da família, podendo até levar todos a uma crise, uma vez que o crescimento dos filhos está ligado diretamente a evolução dos pais, que têm que aprender a lidar com essa nova situação, aprendendo, inclusive, a serem mais flexíveis. A chegada da adolescência e a dificuldades familiares geradas, podem ser uma das situações propícias para que o uso de drogas surja como um dos sintomas que irá denunciar essa complexa situação. Isso porque esse momento implica crescimento e individualização, movimentos essenciais na busca do jovem pela sua autonomia e independência do grupo familiar.

 Para os pais, a ideia de que estão perdendo o seu filho, quando este demonstra movimentos de saída do sistema familiar, gera um estado nomeado de "pânico parental". A possibilidade de crescimento e independência do filho são vistas como uma ameaça à continuidade familiar, como ruptura e abandono, pois nessas famílias há a percepção de que os vínculos não evoluem. O uso de drogas acaba por oferecer uma solução ao dilema, pois a independência do filho é uma ameaça mais destrutiva para a família do que a dependência química.

Ao invés de favorecer um movimento de autonomia, o uso de drogas reforça as dependências relacionais, levando-nos a concluir que o sujeito é um dependente da sua família. São também famílias nas quais se observa a presença de segredos e mentiras como um mecanismo de proteção, acobertamento e negação do comportamento do dependente. Nessas famílias regidas pela "lei do silêncio", em que os conflitos com relação às regras de convívio não podem ser explicitados pela via da linguagem, uma saída possível é o ato infracional, sendo uma forma de "agir fora o que não se pode falar dentro" (Sudbrack, 1992b, p. 33). 

Texto resumido do origina publicado pela Revista de Psicologia, 2004, 15(3), 29-54. Revista publicada pelo o Instituto de Psicologia.
Autores: PENSO, Maria Aparecida; SUDBRACK, Maria Fátima.