Utilizado pelos Índios das
Américas desde os tempos pré-colombianos, o cigarro virou produto industrial há
cerca de 150 anos. Cigarro e cinema, portanto, são quase da mesma idade.
Durante muito tempo essas duas invenções do fim do século XIX caminharam lado a
lado.
Intencionalmente ou não, o cinema
popularizou o hábito de fumar. O cigarro sempre acompanha o mocinho dos filmes
de caubói, compõe personalidade de heróis e vilões, homens e mulheres, jovens e
idosos.
Se, por um lado, o cinema e a
televisão alimentaram o mito do cigarro, por outro, esses veículos apenas
retratavam o grande consumo desta droga. Nos últimos anos uma soma de fatores
tem reduzido bastante o uso de cigarro. Ainda assim, todos os dias, cerca de 15
bilhões de cigarros são fumados em todo o mundo. No Brasil, o consumo caiu
drasticamente, mas continua longe do aceitável.
A nicotina é uma droga “leve”,
mas é capaz de causar dependência difícil de ser vencida. Curiosamente não é a nicotina
que causa as doenças relacionadas ao uso de cigarro, mas sim o alcatrão e os
mais de 4000 aditivos químicos presentes na fumaça do cigarro.
Ter noção que o cigarro provoca
dependência e que é difícil escapar dela é fundamental para não cair nas “mãos”
desta droga que é “aceita” pela sociedade, mas provoca vários tipos de doenças.