domingo, 28 de fevereiro de 2010

A droga Chamada Bebida alcoólica


Alcoolismo

É uma doença caracterizada por problemas associados à ingestão de etanol (álcool etílico). Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e operacionais. Em 1935 os Alcoólicos Anônimos - AA definiram como alcoolista"toda pessoa vencida pelo álcool e cuja vida começa a ser incontrolável".O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.

Efeitos

Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central (SNC), onde suas ações depressoras assemelham-se às dos anestésicos voláteis. Os efeitos da intoxicação aguda pelo etanol no homem são bem conhecidos e incluem: uma fala arrastada, incoordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada. Alguns, contudo, ficam mais morosos e contidos, o humor tende a ficar instável, com euforia e melancolia, agressão e submissão, o desempenho intelectual e motor e a discriminação sensitiva são também prejudicados, o álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica. (FONTE: Farmacologia, 3a.ed., Ed. Guanabara Koogan, 1997, p.520. FIGURA: capa da Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Tabagismo, Ed. Biologia e Saúde, RJ, 1998)

O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais fazvítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.

Síndrome alcoólica fetal (SAF) é o termo utilizado para descrever os efeitos comumente observados nos filhos de mães alcoólatras: tamanho pequeno, face anormal, outras anormalidades físicas e retardo mental. Ocorrência: 1 a 2 casos por mil nascidos vivos.

É preciso saber que o álcool é a porta de entrada das drogas !.

A idade em que o adolescente começa a tomar álcool está cada vez menor, com a média atual em 13 anos.

As causas do alto número de pessoas dependentes de bebidas alcoólicas no Brasil deve-se, principalmente, à cultura nacional. A cerveja, p.ex., é aceita como uma bebida tradicional e a cachaça é conhecida como "caninha da roça", "bebida de macho" e outros slogans.Você bebe no frio para esquentar e no calor para esfriar.

Para acabar com o vício, o usuário de álcool precisa ter consciência do problema que está enfrentando e o desejo de se livrar dele. Isso pode ser feito através da desintoxicação em Clínicas Especializadas e com o indispensável apoio e compreensão da família.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Porque as pessoas ainda fumam


O cigarro por muito tempo foi sinal de status social, um adolescente para se tornar “homem” tinha que fumar, sem falar nos comerciais que a exemplo dos de bebidas alcoólicas, mostravam pessoas bonitas e bem sucedidas fumando, passando a impressão de que para se dar bem tinham que fumar cigarro, isto estimulou várias pessoas a fumarem.

Com o passar dos tempos se descobriu que ao contrário do que as propagandas pregavam, o cigarro só prejudicava as pessoas, como ser elegante com mau hálito e dentes amarelados? como praticar esportes sofrendo com doenças respiratórias? sem falar nos vários tipos de câncer que o cigarro pode provocar, sendo os principais: câncer de pulmão, câncer de boca, câncer de laringe, câncer de bexiga e vários outros.

Alguns jovens ainda hoje começam a fumar por influência de amigos, para parecerem mais "descolados" brincam com o fogo, pois é sabido que das mais de 4700 substancias tóxicas existentes no cigarro a nicotina é a responsável por causar a dependência e como todas as drogas ela aprisiona todos aqueles que a experimenta, em um primeiro momento a nicotina avisa não me fume, mas se me fumar não me largue, geralmente na primeira vez que a pessoa fuma ela sente tontura, irritação na garganta e outros sintomas desagradáveis, mas para mostrar para quem lhe ofereceu que consegue fumar, volta a experimentar por vergonha de não ter conseguido da primeira vez e assim vai repetindo o gesto até não conseguir parar mais.

Hoje ninguém mais pode reclamar de falta de informações a respeito dos riscos de se fazer o uso de cigarros ao contrário dos pais e avós que foram influenciados por belas propagandas os jovens convivem com diversos anúncios de utilidade pública que estão expostos até mesmo nas embalagens de cigarros.

CIGARRO NEM MESMO EXPERIMENTE!

Um abraço,

Policial Hugo


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

1º mundo da Exemplo.

EUA aumentam em 13% orçamento para prevenção ao uso de drogas.

Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, que planejam um aumento de 13% na porcentagem do orçamento de 2011 destinado à prevenção ao uso de drogas ilegais.

De acordo com o chefe de política antidrogas da Casa Branca, Gil Kerlikowske, o aumento sinaliza uma mudança nas prioridades da administração do presidente Barack Obama.

"Existe uma mudança nos recursos que refletem uma nova intensidade em prevenção e tratamento", disse ele.

O anúncio foi feito durante encontro bilateral com o México para discussão de estratégias comuns para combater o uso de drogas.

Legalização

Os EUA propuseram um orçamento de US$ 15 bilhões para combater drogas no ano de 2011, mas Kerlikowske disse que a parte destinada à prevenção ao uso aumentará para 13%, chegando a US$ 5,6 bilhões.

Perguntado se a mudança seria uma admissão de que a estratégia atual não estaria funcionando, Kerlikowske disse reconhecer que respostas "simplistas" não funcionam e a estratégia deve se adaptar à necessidade.

Kerlikowske afirmou ainda que o governo americano não pretende discutir a descriminalização do uso de drogas, proposto por alguns especialistas e um grupo de ex-presidentes latino-americanos.

"A legalização não será discutida na administração Obama sob nenhuma circunstância", disse ele.

"Temos um assunto sério que não será resolvido com a legalização", completou.

O embaixador americano para o México, Carlos Pascual, disse que o governo do presidente Obama reconhece que a demanda por drogas nos Estados Unidos alimenta a violência ligada ao narcotráfico no México.

Fonte BBC Brasil.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O QUE FALAR SOBRE AS BEBIDAS?

Conhecendo os efeitos das bebidas alcoólicas

Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central (SNC), onde suas ações depressoras assemelham-se às dos anestésicos voláteis. Os efeitos da intoxicação aguda pelo etanol no homem são bem conhecidos e incluem: uma fala arrastada, perda da coordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada. Alguns, contudo, ficam mais morosos e contidos, o humor tende a ficar instável, com euforia e melancolia, agressão e submissão, o desempenho intelectual e motor e a discriminação sensitiva são também prejudicados, o álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica. (FONTE: Farmacologia, 3a.ed., Ed. Guanabara Koogan, 1997, p.520. FIGURA: capa da Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Tabagismo, Ed. Biologia e Saúde, RJ, 1998)

O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais fazvítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.

É preciso saber que o álcool é a porta de entrada das drogas !.

A idade em que o adolescente começa a tomar álcool está cada vez menor, com a média atual em 13 anos.

As causas do alto número de pessoas dependentes de bebidas alcoólicas no Brasil deve-se, principalmente, à cultura nacional. A cerveja, p.ex., é aceita como uma bebida tradicional e a cachaça é conhecida como "caninha da roça", "bebida de macho" e outros slogans.Você bebe no frio para esquentar e no calor para esfriar.

Alcoolismo

É uma doença caracterizada por problemas associados à ingestão de etanol (álcool etílico). Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e operacionais. Em 1935 os Alcoólicos Anônimos - AA definiram como alcoolista"toda pessoa vencida pelo álcool e cuja vida começa a ser incontrolável".O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.

Síndrome alcoólica fetal (SAF) é o termo utilizado para descrever os efeitos comumente observados nos filhos de mães alcoólatras: tamanho pequeno, face anormal, outras anormalidades físicas e retardo mental. Ocorrência: 1 a 2 casos por mil nascidos vivos.

Para acabar com o vício, o usuário de álcool precisa ter consciência do problema que está enfrentando e o desejo de se livrar dele. Isso pode ser feito através da desintoxicação em Clínicas Especializadas e com o indispensável apoio e compreensão da família.

um abraço,

Policial Hugo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DROGAS X MENORES


PREVENÇÃO É O CAMINHO

O tema drogas tem sido amplamente discutido na atualidade, não apenas por causa da onda de criminalidade promovida pelo tráfico em muitos lugares do mundo, mas pelo efeito mais devastador dela: a interferência na vida de famílias inteiras, que se vêem, de repente, envolvidas com a questão da dependência química. Qual é a melhor maneira de lidar com esse problema? Essa é uma pergunta ainda não respondida, apesar dos inúmeros tratamentos disponíveis e das tentativas de muitos estudiosos para descobrir remédios e técnicas capazes de ajudar as pessoas a se livrarem do vício.

O que leva uma criança ou um adolescente a experimentar drogas e, eventualmente, a se tornar um dependente químico?

É claro que essa é uma pergunta tão difícil quanto saber qual é a melhor forma de lidar com esse problema, mas há alguns mitos sobre essa questão que podem ser discutidos.

O primeiro deles é o de que os jovens que usam drogas pertencem a famílias “desestruturadas”. Durante muito tempo, a maioria das pessoas achou (e muitas ainda acreditam) que o problema das drogas estava restrito a crianças e adolescentes filhos de pais separados. O que se dizia é que esses filhos, desestabilizados pela separação, recorriam às drogas para esquecer os problemas e fugir do desconforto causado pelo fim do casamento dos pais. Hoje, sabe-se que o uso de drogas (incluindo o cigarro e o álcool, que são as chamadas drogas legais) ocorre tanto em famílias em que os pais estão separados quanto naquelas em que eles estão juntos. Portanto, o divórcio não serve mais como vilão para explicar o uso de drogas entre adolescentes, e outras causas, mais próximas da realidade, devem ser pesquisadas.

Inúmeras pesquisas têm mostrado, por exemplo, que um dos principais motivos que levam os adolescentes a experimentar as chamadas drogas ilícitas (como a maconha e a cocaína, por exemplo) é a curiosidade pelas sensações que os amigos relatam sentir ou porque querem saber a razão de a droga ser tão consumida, apesar de todo mundo dizer que ela é ruim. Uma segunda causa, muito citada pelos adolescentes usuários de drogas, é a necessidade de aceitação pelo grupo de amigos. Muitas vezes, o jovem está em uma festa com os amigos ou vai a algum lugar à noite onde todos estão consumindo alguma droga. Nesse momento, ele se sente constrangido em dizer que não quer provar ou tem medo de ser rejeitado pelo grupo se não aceitar. Esses dados nos dizem, em primeiro lugar, que um adolescente não sai pelas ruas disposto a experimentar drogas pela primeira vez porque brigou em casa e acha que essa é uma ótima maneira de fugir dos problemas. Ele não conhece os efeitos da droga e as conseqüências que o uso pode trazer e, por isso, ela ainda não é um veículo de fuga. O primeiro contato do adolescente com as drogas costuma ser casual, motivado principalmente pela curiosidade, pelo desejo de experimentar novas sensações e pela pressão do grupo de amigos do qual faz parte. Já o contato com drogas como o cigarro e o álcool costuma ser mais precoce e ocorre, na maioria das vezes, em casa. O fato de os pais beberem ou fumarem torna esses produtos acessíveis à criança, que, também por curiosidade, acaba experimentando-os.

No entanto, é preciso considerar que, ainda que o primeiro contato com as drogas seja casual, o que faz com que uma criança ou adolescente se torne ou não um dependente químico não é mero acaso. Uma dica importante para isso foi dada em um estudo publicado no Journal of American Medical Association. Nesse estudo norte-americano, os cientistas concluíram que adolescentes que têm ligações emocionais fortes com seus pais ou com professores apresentam uma probabilidade menor de utilizar drogas com freqüência. Isso quer dizer que, quando o indivíduo percebe que é compreendido pela família em casa e sente que tem um canal aberto para dialogar e discutir seus problemas com adultos de confiança, ele tem mais condições de lidar com suas dificuldades sem precisar recorrer às drogas e de se recusar a continuar consumindo-as, ainda que sofra pressão dos amigos. Lidar com o conflito entre se entregar às sensações de prazer imediato que a droga proporciona ou recusar-se em favor da manutenção da saúde é algo realmente difícil. Isso exige do adolescente força de vontade, informação e um local de apoio onde ele possa se sentir seguro para falar sobre essa dificuldade.

Outro mito da atualidade é o de que os adolescentes têm muitas informações sobre os efeitos das drogas, já que o acesso à TV e a outros meios de comunicação de massa é generalizado e, portanto, todos “sabem bem o que fazem” quando utilizam qualquer substância química. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal da Bahia com adolescentes mostrou um dado interessante: a maioria deles não associa a cerveja ao álcool. Isso significa que, quando eles estão bebendo cerveja, acham que ela é muito diferente das demais bebidas alcoólicas, que é “fraca”, que não é uma droga e que, portanto, pode ser consumida sem qualquer problema. Concepções parecidas são encontradas entre consumidores de ecstasy, uma substância muito utilizada pelos jovens em festas. Para eles, essa droga não vicia e não traz dano algum à saúde, o que é um erro grave. Tudo isso mostra que as informações que os adolescentes têm sobre drogas restringem-se a “drogas fazem mal à saúde”, mas a maioria não sabe dimensionar com clareza que tipo de dano a droga causa ao organismo. Isso indica que crianças e adolescentes precisam receber informações corretas sobre os efeitos das drogas que os ajudem a entendê-los e que os auxilie a decidir por seu uso ou não.

O nosso grande desafio é desmistificar o usuário de drogas. Ele não é um criminoso, uma pessoa fraca e sem vontade ou alguém perverso. Quando se passa a encarar o uso de drogas como algo que pode acontecer com qualquer um, a necessidade de investimento em prevenção se torna ainda mais importante e passa a ser vista como algo fundamental na família e na escola.

Fonte:www.educacional.com.br/falecom/psicologa


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A DROGA DO CARNAVAL/ LOLÓ

O QUE É
O Loló é uma droga manufaturada com solventes químicos, feita com uma benzina e essência perfumada.
É um produto industrializado, geralmente embalado em tubos na forma líquida mediante alta pressão. O líquido, em contato com o ar, evapora rapidamente.
O Loló acelera a freqüência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cérebro e pode levar até à morte através de parada cardíaca.
Efeitos
Os efeitos do Loló podem variar conforme a quantidade inalada pelo usuário, desde um pequeno zumbido até fortes alucinações, inicia 5 à 10 segundos após a inalação da droga e dura de 30 segundos a 2 minutos dependendo da quantidade inalada.
Formigamento das extremidades, no caso, mãos e pés. Formigamento da face. Forte barulho no ouvido, na maioria dos casos e como uma das características da droga, o famoso Piii, e com o uso contínuo da droga algumas pessoas escutam o barulho semelhante o de um helicóptero. Sensação de felicidade. Vontade de rir. Alucinações: se inalado em grandes quantidades a pessoa perde os sentidos, tem alucinações, sonhos, mas podendo sempre sofrer sérios danos causados por quedas ou por agir inconscientemente. Após o efeito da droga, segue náuseas, depressão, dores de cabeça e mal estar.

AS DROGAS SINTETICAS


DEFINIÇÃO DAS DROGAS SINTETICAS

Perturbadores ou Alucinógenos sintéticos são substâncias fabricadas (sintetizadas) em laboratório, não sendo, portanto, de origem natural, e que são capazes de promover alucinações no ser humano. Vale a pena recordar um pouco o significado de alucinação: "é uma percepção sem objeto".
Isto significa que, mesmo sem ter um estímulo (objeto) a pessoa pode sentir ver, ouvir. Como exemplo, se uma pessoa ouve uma sirene tocando e há mesmo uma sirene perto, esta pessoa está normal; agora se ela ouve a sirene e não existe nenhuma tocando, então a pessoa está alucinando ou tendo uma alucinação auditiva. Da mesma maneira, sob a ação de uma droga alucinógena ela pode ver um animal na sala (por exemplo, um elefante) sem que, logicamente, exista o elefante; ou seja, a pessoa está tendo uma alucinação visual.

LSD-25

O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente. É utilizado habitualmente por via oral, embora possa ser misturado ocasionalmente com tabaco e fumado. Algumas microgramas (e micrograma é um milésimo de uma miligrama que, por sua vez, é um milésimo de um grama) já são suficientes para produzir alucinações no ser humano.


ÊXTASE

O MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina), conhecido popularmente como ÊXTASE foi sintetizado e patenteado por Merck em 1914, inicialmente como moderador de apetite. É uma droga de uso relativamente recente e esporádico no Brasil. Além de seu efeito alucinógeno, caracterizado por alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, ataques de pânico, psicoses e alucinações visuais, provoca efeitos estimulantes como o aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorese e euforia.

Em resumo o MDMA é a droga que, além de produzir alucinações, pode também produzir um estado de excitação, o que é duplamente perigoso. Dado que este produto é ainda pouco usado no nosso meio (e seus efeitos! psíquicos não diferem muito dos do LSD) ele não mais será mencionado nesta matéria.


EFEITOS NO CÉREBRO PRVOCADO POR ESTAS DROGAS

O LSD-25 atua produzindo uma série de distorções no funcionamento do cérebro, trazendo como conseqüência uma variada gama de alterações psíquicas.

A experiência subjetiva com o LSD-25 e outros alucinógenos depende da personalidade do usuário, suas expectativas quanto ao uso da droga e o ambiente onde ela é ingerida. Enquanto alguns indivíduos experimentam um estado de excitação e atividade, outros tornam-se quietos e passivos. Sentimentos de euforia e excitação ("boa viagem") alternam-se com episódios de depressão, ilusões assustadoras e sensação de pânico ("má viagem"; bode).

LSD-25 é capaz de produzir distorções na percepção do ambiente --- cores, formas e contornos alterados, além de sinestesias, ou seja, estímulos olfativos e táteis parecem visíveis e cores podem ser ouvidas.

Outro aspecto que caracteriza a ação do LSD-25 no cérebro refere-se aos delírios. Estes são o que chamamos: "juízos falsos da realidade", isto é, há uma realidade, um fato qualquer, mas a pessoa delirante não é capaz de avaliá-la corretamente. Os delírios causados pelo LSD costumam ser de natureza persecutória ou de grandiosidade.


EFEITOS NO RESTO DO ORGANISMO

O LSD-25 tem poucos efeitos no resto do corpo. Logo de início, 10 a 20 minutos após tomá-lo, o pulso pode ficar mais rápido, as pupilas podem ficar dilatadas, além de ocorrer sudoração e a pessoa sentir-se com uma certa excitação. Muito raramente tem sido descritos casos de convulsão. Mesmo doses muitos grandes do LSD não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa, do ponto de vista físico.

EFEITOS TÓXICOS

O perigo do LSD-25 não está tanto na sua toxicidade para o organismo mas sim no fato de que, pela perturbação psíquica, há perda da habilidade de perceber e avaliar situações comuns de perigo. Isto ocorre, por exemplo, quando a pessoa com delírio de grandiosidade julga-se com capacidades ou forças extraordinárias, sendo capaz de, por exemplo: voar, atirando-se de janelas; com força mental suficiente para parar um carro numa estrada, ficando na frente do mesmo; andar sobre as águas, avançando mar a dentro.

Há também descrições de casos de comportamento violento, gerado principalmente por delírios persecutórios como, por exemplo: o drogado atacar dois amigos (ou até pessoas estranhas) por julgar que ambos estão tramando contra ele.

Ainda no campo dos efeitos tóxicos, há também descrições de pessoas que após tomarem o LSD-25 passaram a apresentar por longos períodos (o maior que se conhece é de dois anos) de ansiedade muito grande, depressão ou mesmo acessos psicóticos. O flashback é uma variante deste efeito a longo prazo: semanas ou até meses após uma experiência com LSD, a pessoa repentinamente passa a ter todos os sintomas psíquicos daquela experiência anterior e isto sem ter tomado de novo a droga. O flashback é geralmente uma vivência psíquica muito dolorosa pois a pessoa não estava procurando ou esperando ter aqueles sintomas, e assim os mesmos acabam por aparecer em momentos bastante impróprios, sem que ela saiba porque, podendo até pensar que está ficando louca.

CURIOSIDADE SOBRE O LSD-25

O efeito alucinógeno do LSD-25 foi descoberto em 1943 pelo cientista suíço Hoffman, por acaso, ao aspirar pequeníssima quantidade de pó num descuido de laboratório. Eis o que ele descreveu: "Os objetos e o aspecto dos meus colegas de laboratório pareciam sofrer mudanças ópticas. Não conseguindo me concentrar em meu trabalho, num estado de sonambulismo, fui para casa, onde! uma vontade irresistível de me deitar apoderou-se de mim. Fechei as cortinas do quarto e imediatamente caí em um estado mental peculiar semelhante à embriaguez, mas caracterizado por imaginação exagerada.

Com os olhos fechados, figuras fantásticas de extraordinária plasticidade e coloração surgiram diante de meus olhos". O seu relato detalhado das experiências alucinatórias levou a uma intensa pesquisa desta classe de substâncias, culminando, nas décadas de 50 e 60, no seu uso psiquiátrico, embora com resultados pouco satisfatórios.

Este texto foi elaborado pela equipe do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). Os textos originais estão disponíveis no site http://www.cebrid.epm.br/.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fumam se acender o cigarro

Define-se tabagismo passivo como a poluição decorrente da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada de poluição tabagística ambiental (PTA).

E, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a maior em ambientes fechados e o tabagismo passivo, a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:

1. EM ADULTOS

· Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;

· Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2. EM CRIANÇAS

· Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;

· Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma.

3. EM BEBÊS

· Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);

· Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Um abraço,

Policial Hugo

Cigarro destrói a saúde

O cigarro é hoje, é um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária e a Varíola, juntas. no Brasil, morrem cerca de 200 mil pessoas por ano , tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão ou efisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata, etc. Imagine um estádio de futebol lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o vazio, triste e escuro todos se foram por conta do cigarro, depois de uma carga enorme de sofrimentos, e infelizmente, quem paga esta conta é o povo brasileiro.

ALGUNS DADOS SOBRE O CIGARRO

  • O fumo provoca infarto: enfisema pulmonar, derrame cerebral, osteoporose, e sobretudo cânceres (pulmão, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, colo do útero, bexiga). E também impotência, menopausa precoce, rugas, aborto espontâneo, prematuridade e morte perinatal;
  • A fumaça lateral do cigarro: assimilada pelo fumante passivo, tem três vezes mais nicotina e cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a expirada pelos tabagistas;
  • Em um recinto onde o fumo é permitido, ao final de oito horas o não fumante terá consumido quatro cigarros, aumentando em até duas vezes sua chance de ter câncer de pulmão;
  • O dinheiro gasto anualmente com exames, internações e medicamentos decorrentes de doenças do fumo é suficiente para construir quinze hospitais.
  • O consumo de tabaco porá fim prematuramente à vida de dez milhões de pessoas até 2020, caso a tendência atual continue.
  • É o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Isto significa que de 1,3 bilhão de fumantes no mundo, 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro, diz a OMS.
  • O tabaco causa prejuízos de mais de 200 bilhões de dólares ao ano no mundo. No Egito, o custo anual do tratamento de doenças vinculadas ao tabagismo chega a 545 milhões de dólares e na China a 6,5 bilhões de dólares, segundo os últimos números disponíveis.
  • Mais de um milhão de pessoas de 350 milhões de fumantes morrem vítimas do tabagismo a cada ano na China e, segundo a OMS, este número poderia chegar a três milhões em 2050

Composição do cigarro

  • Nicotina: É a causadora do vício;
  • Benzopireno: Substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
  • Substâncias radioativas: Como o polônio 210 e carbono 14;
  • Agrotóxicos: Como o DDT;
  • Solventes: Como o benzeno;
  • Metais pesados: Como chumbo e o cádmio. Um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago;
  • Níquel e arsênico: Armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes, resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc;
  • Amônia: Utilizado em limpadores de banheiro;
  • Formol: Componente de cadáver;
  • Monóxido de carbono: É o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado;
  • E mais de 4.700 substâncias tóxicas, sendo 700 cancerígenas
um abraço,
Policial Hugo

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Maconha é droga


PRINCIPAIS EFEITOS

Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.

Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).

Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.

O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.

Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Texto extraído http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm

Conheça o Crack

Para se vencer uma guerra a principal arma é conhecer o inimigo, por isto vamos conhecer o Crack uma droga poderosa e destrutiva.

O que é?

O surgimento do Crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O Crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amôniae água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.
Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Quais são as reações do Crack? O que ele provoca no organismo?

O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegará inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.
Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário decrack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.

Postado por HCD

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cocaína destrói

EFEITOS PSICOLÓGICOS INDUZIDOS PELA COCAÍNA

O principal efeito e motivação provocados pelo uso da cocaína nas doses habitualmente empregadas são a euforia, o estado de bem estar, elevação do humor e aumento da auto-estima. Os tímidos tornam-se mais sociáveis e aumentam a vontade de falar, ainda que o diálogo seja vazio. É muito difícil uma pessoa conseguir de forma intensa, todas essas sensações pelas próprias forças. Por outro lado, é um tanto suspeita a vontade de obtê-las. Hoje em dia qualquer pessoa que conheça em teoria os efeitos da cocaína conhece também seus malefícios e quem quer que seja, para aceitar seu uso provavelmente está passando por alguma fase ou experiência ruim. Uma pessoa que esteja pensando em consumir a cocaína pela primeira vez deve consultar antes um psicólogo ou um psiquiatra. Muitas vezes essas pessoas estão na verdade entrando em depressão ou não estão conseguindo sozinhas encontrar saída para as próprias dificuldades. Se houver um quadro incipiente de depressão é indicado um tratamento específico. Se houver problemas normais embora difíceis é melhor buscar ajuda para resolvê-los porque do contrário passará a existir uma tendência a procurar a cocaína todas as vezes que houver problemas.
Efeitos psicológicos desagradáveis também podem acontecer como tendência à desconfiança de tudo e todos, ansiedade, irritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justificável).

EFEITOS BIOLÓGICOS DA COCAÍNA

Os mais comuns são aceleração do ritmo cardíaco ou menos freqüentemente diminuição. Dilatação pupilar tornando mais difícil estar em ambientes claros. Elevação da pressão sanguínea ou menos freqüentemente diminuição da pressão. Calafrios, náuseas e vômitos. Perda de peso conseqüente à perda de apetite. Agitação psicomotora ou menos freqüentemente retardo psicomotor. Dores musculares, diminuição da capacidade respiratória e arritmias cardíacas. Recentemente, a relação entre o consumo de cocaína e infarto do miocárdio vem sendo estudada. Os estudos estão confirmando a predisposição ao infarto provocado pela cocaína. A cocaína provoca por um lado aumento do consumo de oxigênio e por outro lado diminuição da capacidade de captação de oxigênio. Caso uma pessoa esteja, sem saber, no limite da capacidade de oxigenação no coração, estará correndo risco de precipitar um infarto.

DEPENDÊNCIA/TOLERÂNCIA

A tolerância é um fenômeno observado no uso de várias substâncias lícitas e ilícitas. Dentre as lícitas o álcool, os tranqüilizantes e os hipnóticos benzodiazepínicos são os mais conhecidos, dentre as ilícitas temos a maconha, a cocaína com seus correlatos e os derivados da morfina como a heroína. Consiste na perda de eficácia com o uso, seja pelo aumento da velocidade de eliminação que o organismo desenvolve, seja pela habituação que o tecido alvo, no caso o cérebro, desenvolve para o efeito da substância em uso. A tolerância significa que para se obter o mesmo efeito que se teve pela primeira vez, é necessário uma dose cada vez maior, até que se chegue a um ponto onde não se consegue mais obter o efeito da primeira vez, mesmo com doses muito maiores. Nesta fase é que ocorre o perigo da overdose. Uma vez que o efeito de inibição da respiração não apresenta tolerância, acaba sendo atingido antes do efeito euforizante.
A tolerância é um resultado não desvinculável da dependência, quando o usuário começa a precisar aumentar a dose começa a ficar dependente, o efeito da dependência só acontece quando se interrompe o uso da cocaína.

Um abraço,

Policial Hugo

Inalantes

O QUE SÃO INALANTES?

São um vasto grupo de produtos diferentes, usados licitamente em várias das atividades industriais, comerciais e domésticas. São substâncias aspiradas com o objetivo de produzir alterações mentais e ou efeitos de conduta.

Como são voláteis, evaporam à temperatura ambiente, o que facilita que sejam inalados (cheirados) de qualquer recipiente. Popularmente são conhecidos como “cheirinho da loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho do morro”, ou “cheirinho”, além de “lança perfume”, quando apresentam diversas composições e são usadas ilegalmente.

Os inalantes são drogas usadas há séculos pelo homem. Como prova, temos uma estatueta mexicana de 2000 anos de idade que representa um homem usando um cachimbo para inalar Rapé psicoativo. Sabe-se também que na antiga Grécia, na Palestina bíblica e no antigo Egito usavam-se substâncias inaláveis com intuito de experimentar seus poderosos efeitos.

ALGUNS PRODUTOS INALANTES ATUAIS:

Benzina, éter, clorofórmio, tolueno, benzeno, metanol, querosene, gasolina, acetona, tetracloreto de carbono (tira-manchas e limpeza de tapetes e carpetes), oxido nitroso (gás hilariante), tinner, esmalte para unhas, tintas em geral, fluído para isqueiro, fibras sintéticas (orelhão), desodorantes, spray para cabelo, limpador e polidor de móveis e carros, cola de sapateiro e de aeromodelismo, lança-perfume (mistura de éter com clorofórmio) e o álcool.

QUE MAL FAZEM A SAÚDE?

Os efeitos podem ser diferentes, dependendo do tipo de solvente, das doses e do tempo utilizado. Os problemas mais imediatos são os acidentes que o usuário pode sofrer, pela incoordenação motora. Pelo uso crônico, ocorre irritação das mucosas, do sistema respiratório e da pele e pode aparecer lesão no fígado ou no coração. A lesão cardíaca explica as mortes súbitas que ocorrem, às vezes. Há, ainda, atrofia cerebral com diminuição da memória e lesão dos nervos periféricos com diminuição da força ou do fato. Alguns produtos ocasionam alterações do sangue.

Há suspeitas de que vários deles sejam carcinogênicos, isto é, produzem ou propiciam o desenvolvimento de câncer. Até agora, o benzeno é o único solvente sobre o qual esses efeitos tem sido extensivamente estudados. O clorofórmio e o formaldeído, podem ser carcinogênicos, com isso intensificam-se os esforços para avaliar todos os solventes.

Após a inalação de alguns solventes, foi observado em alguns hospitais, um fenômeno de morte súbita, com isso os pesquisadores descobriram que os inalantes podem ter efeitos danosos sobre o funcionamento normal do coração.

OUTROS EFEITOS

Respiração difícil;Aumento do volume do fígado;Rompimento de vasos sangüíneos nos rins;Inflamações e deformidades vasculares;Lesão de medula óssea, resultando diminuição da produção de glóbulos brancos, vermelhos e anticorpos;Alterações nos órgãos de reprodução;Hemorragias cerebrais;Redução do campo visual;Insônia e depressão;

Alterações dos sistemas auditivo, olfativo, cutâneo e gustativo;

Perda da sensibilidade nas mãos e nos pés;

PRODUZEM DEPENDÊNCIA?

Sim. Os usuários utilizam os inalantes por vários dias da semana, por longos períodos das suas vidas, em geral com outros usuários. Aumentam a dose usada algumas vezes, porque, com o tempo, a mesma quantidade de drogas produz menos efeito. Quando o indivíduo pára subitamente de usar o inalante os sinais de abstinência são raros e discretos.

EXISTE TRATAMENTO PARA O USUÁRIO DE INALANTES?

Sim. Parar de usar inalante é o melhor tratamento. Mas, também é importante que seja procurada ajuda em algum centro de tratamento, pois a pessoa pode sentir-se mal e necessitar de cuidados adequados. Os centros de tratamento da sua cidade estão acostumados a apoiar e cuidar da saúde física em caso como estes, para evitar que o usuário volte a usar o inalante.

O QUE FAZER PARA RECUPERAR UM USUÁRIO DE INALANTES?

É muito importante que se busque a conscientização do usuário, alertando-o para os perigos do seu uso e auxiliando no seu encaminhamento. As técnicas para a recuperação de usuários de drogas são muito variáveis e devem ser aplicadas somente por especialistas.

um abraço,

Policial Hugo

Aprenda um pouco sobre cada droga

A MACONHA:
O consumo da maconha diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos da maconha são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

O ÁCOOL:
Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central (SNC), onde suas ações depressoras assemelham-se às dos anestésicos voláteis. Os efeitos da intoxicação aguda pelo etanol no homem são bem conhecidos e incluem: uma fala arrastada, incoordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada. Alguns, contudo, ficam mais morosos e contidos, o humor tende a ficar instável, com euforia e melancolia, agressão e submissão, o desempenho intelectual e motor e a discriminação sensitiva são também prejudicados, o álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica.
O CRACK:
O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegará inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.

O CIGARRO:
O cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas nocivas a saúde, provoca vários tipos de câncer, o cigarro é a causa mais comum de câncer de pulmão, pessoas que fumam contraem várias doenças respiratórias tais como pneumonia, bronquite, asma e resfriados. Pessoas que não fumam mas convivem com fumantes correm os mesmos riscos.


um abraço,

Policial Hugo